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quinta-feira, 28 de junho de 2018

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Ministro apresenta panorama sobre educação especial e discute necessidade de atualização

  • Terça-feira, 26 de junho de 2018, 11h24

São Paulo, 26/6/2018 – Secretários de educação de todos os estados brasileiros conheceram nesta segunda, 25, em São Paulo, um panorama da educação especial brasileira, apresentado pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, que ressaltou a necessidade de atualizar a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), implementada em 2008. A meta é que outros fóruns de discussão sejam realizados até que o MEC tenha uma proposta e a coloque em consulta pública.
“Esse é um debate muito importante”, explicou o ministro. “A ideia é que a gente dê os primeiros passos para a discussão de uma atualização da política. Não se trata de reforma ou de revisão, mas de uma atualização. Para ser atualizada, existem coisas que precisam, obrigatoriamente, ser mudadas. Existem nomenclaturas que são necessárias e temos também situações práticas que precisam ser discutidas”.
O MEC acredita que essa definição precisa ser aprimorada e rediscutida para que de fato contemple as variadas demandas de atendimento especializado nas escolas de todo o país. O ajuste, segundo o ministro, é necessário para que se alinhem legislação, métodos e práticas desenvolvidas atualmente em instituições de ensino com o que asseguram também as importantes diretrizes da educação. Com isso, o objetivo é que outros estudantes sejam beneficiados.
“Os estudantes têm singularidades que exigem serviços e recursos organizados e integrados às ações desenvolvidas em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino”, lembrou Rossieli Soares. “A educação inclusiva é para todos. Não é só para a educação especial; é para o quilombola, para o indígena, etc. Quando a gente fala em educação inclusiva é porque queremos todo mundo dentro da escola, da melhor maneira possível”.
A projeção é que o MEC tenha a proposta efetiva finalizada em meados de agosto. “Nós ainda não temos o documento pronto, mas queremos construir a atualização da política juntamente com as redes municipais, as redes estaduais, as universidades, com toda a sociedade civil”, disse o ministro. “A política é consistente, é importante, mas tem pontos que precisam ser discutidos para a atualização. ”
Presente ao evento, a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Ivana de Siqueira, destacou a importância desse tipo de debate. “O destaque da educação especial está aqui, mas educação especial não pode ser discutida fora da educação comum”, lembrou. “Ela é uma modalidade da educação comum e integra todos os níveis e etapas da educação. O que se quer é melhorar os processos da educação comum para que esses alunos, que apresentam alguma limitação e que encontram barreiras nos seus processos de aprendizagem, possam ter uma trajetória de sucesso. ”
PNEEPEI - A PNEEPEI tem sido um eficiente instrumento de avanços conceituais, políticos e sociais, no âmbito da educação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
Como toda política, programa ou ação de governo, deve ser avaliada e, caso necessário, deve ser aperfeiçoada, atualizada e revisitada. Dessa forma, o MEC abriu em 2016, por meio da Secadi, um amplo debate para atualizar a PNEEPEI em alguns pontos, como novos marcos legais e percepções sobre a necessidade de aperfeiçoamento de conceitos e formas de implementação.
O MEC contratou, por meio de editais públicos, consultorias especializadas que foram a todas as regiões brasileiras entrevistar professores da educação básica e superior, gestores, profissionais do Ministério Público, conselhos estaduais e outras instâncias para conhecer o cenário de implementação da PNEEPEI. Após quase dois anos de estudos, alguns pontos foram identificados como necessários para serem discutidos.
Além desses estudos, foram também realizadas reuniões técnicas com universidades, associações de pesquisa e especialistas para contribuir com a análise da atual política. Foram ainda analisados os dados estatísticos da educação especial, bem como os novos marcos legais relacionados a essa área editados após 2008, como o decreto 6949/2009 que promulga a convenção internacional sobre os direitos das pessoas com deficiência; a Lei nº 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; a Lei 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e a Lei nº 13.146/2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
Diante desse quadro, a Secadi identificou pontos que merecem ser atualizados na PNEEPEI com a finalidade de reafirmar o princípio da inclusão escolar; reverter as fragilidades ainda presentes e garantir que os serviços e recursos da educação especial sejam efetivos no ambiente educacional e propiciem não somente o acesso, mas a participação e aprendizagem aos estudantes; atualizar conceitos/terminologias aperfeiçoados nos novos marcos legais; e avaliar a estrutura, espaços e tempos dos recursos e serviços de educação especial em vista da perspectiva do desenho universal.
AEE - O atual desenho estabelecido para a oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE) tem conferido demasiada responsabilidade da educação especial ao professor e aos centros desse segmento, bem como aos núcleos de acessibilidade (universidades) e núcleos de apoio às pessoas com necessidades especiais (institutos federais). Nesse formato, porém o serviço não está sendo oferecido a todos os estudantes que precisam.
Os dados do Censo Escolar de 2017 apontam que esse apoio está sendo ofertado a 37,6% dos estudantes da educação especial. O modelo de oferta do AEE, apenas no contraturno, não permite que outros arranjos e necessidades locais de alunos e escolas sejam contemplados.
Propõe-se, como atualização, a redefinição da escola regular como lugar de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes da educação especial, onde os serviços devem ser planejados e geridos – retirando a centralidade apenas no contraturno e devolvendo à escola a responsabilidade pela aprendizagem de todos os alunos.
Essa proposta possibilita o respeito aos diferentes contextos e realidades nacionais onde se configuram diversos fatores geográficos, culturais, linguísticos e econômicos, em que o princípio do respeito à diversidade deve considerar a legitimidade dos sistemas de ensino em dar respostas aos problemas e necessidades locais, sem desrespeitar a legislação, o princípio da inclusão e considerando a participação comunitária na construção do sistema educacional inclusivo.
       
Assessoria de Comunicação Social

sexta-feira, 15 de junho de 2018

VISITA OFICIAL

Ministro da Educação cumpre agenda em Roraima nesta sexta

Por Folha Web
Em 15/06/2018 às 07:29
A agenda do ministro da Educação, Rossieli Soares, nesta sexta-feira em Boa Vista foi confirmada pelo Ministério da Educação. Ele chega às 9h e participa da inauguração da ligação viária da Avenida Padre Anchieta. Às 10h, o ministro estará no Sebrae durante o FNDE em Ação – Encontro Boa Vista, acompanhado do presidente do Fundo Nacional de Educação (FNDE), Silvio Pinheiro.
O objetivo é orientar os prefeitos e secretários sobre o funcionamento do FNDE, resolver pendências e dar atendimento técnico. "Temos que ajudar os municípios a arrumar a casa, auxiliando os gestores a resolver as pendências com o ministério e assim estarem aptos a receberem mais recursos. A Região Norte é muito carente em recursos para educação e estamos trabalhando para ampliar este atendimento”, disse o ministro Rossieli.
Às 11h30, Rossieli visita o Instituto Federal de Roraima – campus Boa Vista, para conhecer a estrutura e o trabalho desenvolvidos na unidade. Às 14h30, ele visita o Abrigo de Refugiados Venezuelanos do Jardim Floresta. Às 15h, visita a Escola Municipal Frei Arthur Agostini e, às 16h, o ministro da Educação vai conhecer o Anexo de Cultura e Artes “União Operária” e o Bloco de Libras da Universidade Federal de Roraima.
Rossieli, que é advogado, com mestrado em Gestão e Avaliação Educacional pela Universidade Federal de Juiz de Fora, foi escolhido pelo presidente Michel Temer para substituir Mendonça Filho, após muitas discussões sobre um possível nome ligado ao DEM para assumir a pasta.

CAPACITAÇÃO


Prefeitos e gestores de Roraima recebem apoio técnico do MEC
  • Terça-feira, 12 de junho de 2018, 18h02

Na próxima sexta-feira, 15, as equipes do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC, estarão em Boa Vista, realizando o FNDE em Ação. A iniciativa leva a gestores de estados e municípios brasileiros assistência técnica por meio de palestras e capacitações sobre os programas do FNDE, além de atendimento técnico qualificado, com soluções para diversas pendências com a União na área educacional.
Os detalhes do evento foram tratados em reunião nesta terça-feira, 12, entre o ministro da Educação, Rossieli Soares, representantes do FNDE e o senador Romero Jucá (MDB/RR), na sede do MEC em Brasília. Segundo o ministro, esta é a oportunidade para que munícipios, principalmente aqueles do interior do estado, possam resolver questões pendentes na área da educação.
“A região Norte precisa de muito apoio, especialmente os municípios do interior de Roraima”, disse Rossieli Soares. “É importante levar o engenheiro, o secretário de educação, todas as equipes que compõem o município e que participam efetivamente dessa atividade, especialmente na relação com o Ministério da Educação.” 
O ministro também destacou que a prioridade é garantir a educação das crianças e que ações emergenciais estão previstas para ajudar municípios com problemas na educação infantil. “Para esse dia, nós estamos tratando de algumas medidas emergenciais, especialmente voltado ao atendimento dessas crianças. Não pode ficar nenhuma criança fora da escola.”
A expectativa do senador Romero Jucá é de que todos os prefeitos participem do evento, especialmente aqueles com pendências junto ao Plano de Ações Articuladas (PAR), para que não tenham problemas no repasse de verbas futuras. “Isso é importante para que possam resolver as pendências no PAR e para que se habilitem a receber os recursos do Ministério da Educação, como lousas digitais, equipamentos e recursos para transporte escolar”, explicou Romero Jucá.
Assessoria de Comunicação Social

terça-feira, 12 de junho de 2018

Eventos marcam o Dia Nacional e Mundial contra o Trabalho Infantil

Em alusão à data, 12 de junho, o ministro do Trabalho, Helton Yomura, lançará, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, campanha contra exploração de crianças e adolescentes.


  • Publicado: Segunda, 11 de Junho de 2018, 15h17
  • A Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho realiza nesta terça-feira (12), em vários estados, eventos alusivos ao Dia Mundial e Nacional contra o Trabalho Infantil, uma iniciativa para conscientizar a sociedade sobre o direito das crianças à infância segura, à educação e à saúde, livres da exploração e de outras violações. Diversos eventos serão realizados neste dia ao redor do mundo com esses objetivos. 
    No Rio de Janeiro, o ministro do Trabalho, Helton Yomura, participará, no Museu do Amanhã, às 10h, do lançamento da Campanha Mundial e Nacional contra o Trabalho Infantil, desenvolvida pela Superintendência Regional do Trabalho (SRT-RJ) e pelo Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, numa parceria com o Comitê de Proteção Integral a Crianças e Adolescentes nos Megaeventos e com o Acordo de Cooperação para Combate ao Trabalho Infantil no Estado. Aberto à comunidade, o evento tem como foco a problematização do tema e a mobilização dos agentes governamentais e da sociedade civil, apresentando dados sobre o trabalho infantil. Serão realizadas atividades culturais como oficinas, apresentações de esquetes e atividades recreativas. 
    Em Santana do Livramento (RS), na fronteira com o Uruguai, ocorre o VI Seminário de Aprendizagem Profissional no Combate ao Trabalho Infantil do Rio Grande do Sul, que trata das perspectivas e desafios no âmbito do Mercosul e conta com a participação de vários países do bloco para a discussão das experiências de cada país no combate a essa prática ilegal. O objetivo do evento,  uma realização da Superintendência Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul (SRT-RS) e do Fórum Gaúcho, é possibilitar a inclusão de  jovens em programas de incentivo à Aprendizagem Profissional, como forma de erradicação do trabalho infantil e de desenvolvimento local. 
    Estão previstos ainda eventos alusivos à data nas seguintes unidades da federação: Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Alagoas, Sergipe, Maranhão, Amazonas, São Paulo, Roraima, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná. 
    Piores Formas - Em 2018, o Brasil adotou o tema “Piores Formas: não proteger a infância é condenar o futuro!” O título chama a atenção para as consequências danosas do trabalho infantil para o futuro de crianças e adolescentes. A campanha brasileira destaca as piores formas de trabalho infantil e celebra os 10 anos da lista TIP, a Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil, promulgada por meio do Decreto 6.481, de 12 de junho de 2008, e que se tornou referência para o combate ao trabalho infantil no país. 
    Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2016, demostram uma diminuição no número de crianças encontradas em situação de exploração no país. Eram 3,3 milhões de crianças em 2014 e o número caiu para 2,7 em 2015. Em 2016, segundo a pesquisa, são 1,8 milhões de crianças de 5 a 17 anos nessa condição. O trabalho infantil é aquele realizado por crianças com idade inferior à mínima permitida pela legislação em vigor. No Brasil, a Constituição Federal permite o trabalho a partir dos 16 anos, exceto nos casos de trabalho noturno, perigoso ou insalubre, nos quais a idade mínima é de 18 anos. A Constituição admite, também, o trabalho a partir dos 14 anos, mas somente na condição de aprendiz.

    Serviço: 
    Lançamento da Campanha Mundial e Nacional contra o Trabalho Infantil
    Data: 12 de junho
    Horário: das 10h às 17h
    Local: Museu do Amanhã
    Endereço: Praça Mauá, 1 – Centro. Rio de Janeiro – RJ 

    Ministério do Trabalho
    Assessoria de Imprensa
    Edvaldo Santos
    imprensa@mte.gov.br
    (61) 2021-5449